
Squel Jorgea ministra oficina gratuita de porta-bandeira em Belford Roxo em 19 de julho
Uma imersão na arte da porta-bandeira. Essa é a proposta da oficina de bailado que a estrela da Sapucaí Squel Jorgea, uma das porta-bandeiras mais festejadas do carnaval carioca, vai ministrar no dia 19 de julho, sábado,no Instituto Cidadania Plena, em Belford Roxo. A primeira oficina foi em Japeri, em 24 de maio, e já passou por Mesquita, Tijuca, Maricá, Niterói e São Gonçalo. Até agosto, o projeto Squel – Oficinas de bailado de porta-bandeira, contemplado do programa Transpetro em Movimento e recebe patrocínio da Transpetro por meio da Lei Rouanet, ainda será realizado na Gamboa, Itaboraí e Madureira.
Oficina gratuita de porta-bandeira
Nos encontros, Squel vai dividir com as participantes sua experiência de mais de 30 anos na dança de cortejo. Serão apresentados conhecimentos teóricos sobre a origem e história do Carnaval e da representatividade da porta-bandeira, práticas da dança em casal, a gestualidade, utilização de adereços e indumentárias, além do comportamento em quadra e na avenida. Em cada encontro, Squel estará acompanhada do mestre-sala Vinicius Jesus.
A oficina é voltada para mulheres a partir dos 14 anos, sejam elas cis ou trans, pessoas com deficiência, moradoras de periferias, comunidades ou em vulnerabilidade social. O único pré-requisito é que as participantes tenham alguma experiência com dança. As inscrições podem ser feitas pelo link https://forms.gle/fva1YY1fPFREwC4ZA. Cada local terá duas turmas, de manhã e à tarde, com 30 vagas em cada.
Duas vezes campeã do Carnaval carioca pela Estação Primeira de Mangueira, Squel também é vencedora de dois Estandartes de Ouro e atualmente defende a Portela. Desde que começou no Carnaval, há mais de 30 anos, Squel conta que muita coisa mudou, principalmente no que se refere à profissionalização e à visibilidade das figuras da porta-bandeira e do mestre sala.
Preparação
“Antigamente, não tínhamos uma preparação física adequada. Muitas vezes, as fantasias são pesadas e precisamos transmitir graça e leveza, sempre com um sorriso no rosto. Para que estejamos aptos a desempenhar nosso papel, hoje em dia contamos com uma equipe multidisciplinar com personal trainer, nutricionista e médicos. O preparo físico é fundamental”, conta Squel, que ganhará um documentário sobre sua trajetória. O filme “Squel Memórias de uma porta-bandeira”, com direção de Celina Torrealba, está em fase de produção.
Squel define o papel da porta-bandeira como representante da escola de samba e da comunidade. Sendo assim carrega todo o símbolo, nome e cores da agremiação ao conduzir o pavilhão. “É uma função de enorme responsabilidade. O casal de porta-bandeira e mestre sala é anfitrião da escola de samba e da comunidade. Somos muito ativos, sempre transitando no coletivo e no cotidiano das pessoas. Temos uma importância que não é apenas artística, mas também social”, completa.
“As oficinas têm a capacidade de manter ainda mais viva a história do Carnaval carioca e encontra nas porta-bandeiras um exemplo de defesa da comunidade em que as escolas de samba surgiram. Nesse sentido, essa parceria é fundamental para nós pois, além de contribuir para disseminar ainda mais o conhecimento sobre essa festa nacional tão importante para os brasileiros, ajuda mulheres que vivem em situação de vulnerabilidade socioeconômica, propiciando mais perspectivas de futuro, emprego e renda por meio da cultura”, afirma o presidente da Transpetro, Sérgio Bacci.
Squel Jorgea
É uma das grandes porta-bandeiras do carnaval carioca, símbolo de resistência, arte e ancestralidade. Começou a desfilar ainda criança e construiu uma trajetória brilhante no carnaval. Reconhecida pela leveza, elegância e força de sua dança, com passagens pela Grande Rio, Mocidade, Mangueira — onde conquistou dois títulos de campeã do Carnaval e dois estandartes de ouro —, e atualmente na Portela. Squel entrou para a história por ser a primeira porta-bandeira a defender os pavilhões de Mangueira e Portela, duas das maiores escolas de samba do Rio de Janeiro. Squel também atua como educadora e ativista cultural, inspirando novas gerações com sua história de luta, afeto e orgulho.
Sobre o Programa Transpetro em Movimento
O Programa Transpetro em Movimento impacta positivamente quase 300 mil pessoas em 55 municípios brasileiros, em todas as regiões do país. Aliás, é uma parceria com o Ministério da Cultura e o Ministério do Esporte, por meio da Lei Rouanet e da Lei Federal de Incentivo ao Esporte.
Com capilaridade nacional, o primeiro edital público de patrocínio incentivado da Transpetro valoriza e promove a circulação de traços culturais brasileiros e a formação profissional. Portanto, fortalecendo a diversidade e estimulando a inclusão de públicos minorizados ou em situação de vulnerabilidade. Mais de 80% dos projetos contemplados acontecem em comunidades tradicionais ou em áreas de periferia, com público prioritário formado em sua maioria por crianças e adolescentes.
Agenda
- 24 de maio – Japeri (Academia da Saúde)
- 7 de junho – Mesquita (Casa da Juventude)
- 14 de junho – Tijuca (Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro)
- 21 de junho – Maricá (Casa de Cultura de Maricá)
- 28 de junho – Niterói (Quadra da Unidos de Cubango)
- 5 de julho – São Gonçalo (Clube da Terceira Idade – Amor e Fraternidade)
- 19 de julho – Belford Roxo (Instituto Cidadania Plena)
- 27 de julho – Gamboa (MUHCAB – Museu da História e da Cultura afro-brasileira)
- 2 de agosto – Itaboraí (CIEP Manilha)
- 9 de agosto – Madureira (Quadra da Portela)
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