Cultura

Tombamento do Molhe Imperial de Pedra, na praia de Sepetiba

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Prefeitura decreta o tombamento do Molhe Imperial de Pedra, localizado na extremidade da praia de Sepetiba

Tombamento do Molhe Imperial de Pedra, na praia de Sepetiba. Foto: Prefeitura do Rio de Janeiro
Tombamento do Molhe Imperial de Pedra, na praia de Sepetiba. Foto: Prefeitura do Rio de Janeiro

Em um recente movimento para preservar a riqueza histórica e cultural da cidade, a Prefeitura do Rio, através do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), decidiu, na última quinta-feira (24/8), tombou o Molhe Imperial de Pedra. Localizado na ponta da praia de Sepetiba, na Zona Oeste, este marco, também chamado de Cais Imperial ou Cais da Imperatriz, foi erigido em 1884. Dessa forma, o intuito era simplificar o transporte de mercadorias e facilitar o deslocamento da população.

Laura Di Blasi, presidente do IRPH, destaca que o Instituto se dedica a explorar e entender os lugares e bens que ilustram a narrativa da cidade. Ela observou que o Molhe Imperial de Pedra, uma construção realizada com pedras encaixadas, é um exemplar do estilo da engenharia civil daquela época. Assim, após identificar sua relevância histórica e cultural, o IRPH viu como indispensável propor ao prefeito a legislação para a sua salvaguarda. Toda essa iniciativa nasceu de um minucioso trabalho e de uma profunda análise técnica.

Este patrimônio, com cerca de 700 metros, tinha a missão de melhorar o acesso portuário em Sepetiba, funcionando como um corredor para as atividades na praia. Embora sua função arquitetônica tenha desaparecido no início do século XX, atualmente, o Molhe revela parte da trajetória da área, um porto essencial no passado, associado às atividades da Fazenda Santa Cruz, uma criação Jesuíta, e ao progresso de Sepetiba.

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Patrimônio Cultural

Juliana Oakim, subgerente de cadastro e pesquisa do IRPH, ressaltou a importância de reconhecer o vasto patrimônio cultural presente na Zona Oeste do Rio. Durante o estudo, foram demarcadas, por georreferenciamento, as rotas utilizadas. Aliás, há também uma interação significativa com residentes e entidades locais para valorizar essa memória.

A pesquisa ainda revelou que, até o final do século XIX, várias partes da Baía de Sepetiba integravam as vias de comércio. Assim, o Jornal do Commercio de maio de 1884 trouxe a notícia de que o Molhe de Pedra estava em construção, ligando o continente à Ilha da Pescaria. Sua designação decorre de sua forma, que se assemelha a um molhe de pedra contínuo, criado especificamente como via para a ilha. Hoje, se permite o acesso ao Molhe apenas com a autorização da Base Aérea de Santa Cruz.

O processo de tombamento, fundamentalmente, é uma medida de proteção. O Molhe Imperial de Pedra, após o decreto divulgado no Diário Oficial, adquiriu seu tombamento definitivo. Então, qualquer intervenção no local deve ser supervisionada pelo IRPH e autorizada pelo Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro, seguindo as orientações do Plano Diretor atual.

Com informações da Prefeitura do Rio de Janeiro.

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