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Antigo aterro sanitário em Santa Cruz terá usina de Energia Solar

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A futura fazenda de energia solar será localizada no terreno onde funcionou um antigo aterro sanitário, hoje desativado, em Santa Cruz

Antigo aterro sanitário em Santa Cruz terá usina de energia solar. Foto: Divulgação/Prefeitura do Rio
Antigo aterro sanitário em Santa Cruz terá usina de energia solar. Foto: Divulgação/Prefeitura do Rio

A Prefeitura do Rio de Janeiro, em um anúncio feito na última quinta-feira (13/7), revelou o resultado da licitação da Parceria Público-Privada (PPP) do Solário Carioca. Esse projeto, cujo foco é a instalação de uma usina fotovoltaica em Santa Cruz, contou com a participação de duas empresas na licitação. Em uma disputa acirrada, o Consórcio Rio Solar emergiu como vencedor, ofertando um desconto de 20,5% sobre a tarifa vigente da Light.

A futura fazenda de energia solar será localizada no terreno onde outrora funcionou um aterro sanitário, hoje desativado. Esse projeto audacioso prevê que os imóveis públicos sejam abastecidos por essa energia limpa e renovável, o que resultará em uma economia anual de pelo menos R$ 2 milhões para o município. Dessa forma, se espera que a energia gerada seja suficiente para abastecer cerca de 45 escolas municipais ou 15 Unidades de Pronto Atendimento (UPA).

Investimentos

O investimento privado, feito pelo Consórcio Rio Solar, será de R$ 45 milhões distribuídos em um período de 25 anos. O Solário Carioca, funcionando no modelo de Minigeração Distribuída de energia limpa, terá uma potência de 5 megawatts (MW). Aliás, mais de 11 mil painéis solares devem ter suas instalações feitas no período de um ano após a assinatura do contrato, que está prevista para agosto. Ademais, a Prefeitura do Rio já identificou pelo menos mais quatro áreas na cidade onde novas usinas fotovoltaicas podem ser instaladas.

De acordo com Lucas Costa, diretor de estruturação de projetos da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar), esse projeto representa um marco na transição energética da cidade. Ele destaca que a cidade se beneficia em múltiplos aspectos com o projeto: através da produção e uso de energia limpa e renovável; pela significativa redução de custos, que permite redirecionar recursos para outras políticas públicas; e também por dar uma destinação sustentável a um terreno antes inutilizado.

Solário Carioca

Por sua vez, Jean Caris, subsecretário de Planejamento e Acompanhamento de Resultados, da Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento, celebra esse passo adiante na realização das metas do município no setor de energia. Através da implementação do Solário Carioca, espera-se reduzir as emissões de gases de efeito estufa da cidade, promover novos empregos verdes e obter uma economia substancial no pagamento de contas de energia.

Então, em colaboração se estruturou o projeto com o grupo C40 Cities e a agência alemã GIZ através do programa CFF – Cities Finance Facility. Com a implantação do Solário Carioca, estima-se a remoção de pelo menos 40 mil toneladas de carbono por ano da atmosfera. Assim, o Rio de Janeiro dá mais um passo significativo em direção a um futuro mais sustentável e ecológico.

Com informações da Prefeitura do Rio de Janeiro.

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