A Seop e Ministério Público fazem a demolição de prédio ilegal, construído na Ilha da Gigoia, no Rio de Janeiro
Na última terça-feira, 15 de agosto, uma operação conjunta entre a Secretaria de Ordem Pública e o Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), vinculado ao Ministério Público, resultou na demolição de um prédio de quatro andares. Esta construção, erguida na Ilha da Gigoia, destacava-se não só por sua irregularidade, mas também por estar em área sob influência do crime organizado.
O prédio, de fato, não tinha qualquer autorização da Prefeitura do Rio. Além disso, sua estrutura já tinha ultrapassado mil metros quadrados de área construída, tornando a situação irreversível quanto à legalização. Surpreendentemente, três dos quatro andares já estavam quase prontos, apresentando acabamentos como pisos de mármore e estruturas planejadas para acomodar 12 apartamentos. Planejava-se, para o último andar, um amplo salão de jogos e espaço de lazer. Ainda, um deck privado, com cerca de 400m², estava em andamento nas proximidades.
O secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale, em uma declaração, evidenciou a gravidade da situação. “Esse prédio é totalmente ilegal”, afirmou ele, indicando a ausência de licenças e a preocupação em preservar vidas, combater o desmatamento e a desordem. Ele ressaltou ainda o objetivo de afetar o crime organizado financeiramente, já que esses grupos frequentemente se aproveitam de construções irregulares para lavagem de dinheiro.
Aliás, Glaucia Rodrigues Mello, promotora e integrante da força-tarefa do Gaeco/MPRJ, corroborou com o secretário. Ela enfatizou que o proprietário já havia recebido notificações e estava sendo investigado. Mesmo diante das advertências e da clara impossibilidade de legalizar a construção, as obras continuaram. “Por isso”, disse ela, “decidimos pela demolição administrativa.”
A ação contou ainda com o suporte de agentes da Secretaria de Conservação, Guarda Municipal, Comlurb e Light, mostrando-se uma operação ampla e bem-coordenada.
Ao refletirmos sobre a amplitude desse trabalho de fiscalização, vale mencionar que, desde 2021, já foram feitas 2.794 demolições de estruturas irregulares no Rio. Interessantemente, três quartos destas estavam em zonas influenciadas pelo crime organizado. Estima-se que a recente demolição causou um prejuízo de cerca de R$ 4 milhões aos envolvidos.
Com informações da Prefeitura do Rio de Janeiro.
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