Prévia aponta para deflação em agosto, mas alimentos e bebidas seguem em alta

O IPCA-15, indicador medido pelo IBGE e considerado prévia da inflação oficial do país, ficou em menos 0,76% neste mês de agosto, ou seja, aponta para deflação.  

Ou seja, houve deflação, queda nos preços. Foi a menor taxa registrada desde o início da série histórica, em novembro de 1991.  

Houve variações negativas em três dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados: transporte, influenciado pela queda da gasolina, que beirou 17%, e os grupos habitação e comunicação. 

Os grupos de Alimentação e bebidas e Saúde e cuidados pessoais, por outro lado,  continuam com preços em alta.  

E o consumidor percebe isso no momento que vai às compras.  

Nas gôndolas dos supermercados, itens importantes na cesta de consumo encarecem mês após mês.  

Do total de produtos pesquisados pelo Instituto, 135 acumulam altas superiores a 10% no acumulado de 12 meses.  

Destaque para o leite longa vida, que encareceu praticamente 80% no período. 

Cebola, feijão carioca, pepino, maçã, banana, farinha de trigo, abobrinha e sabonete também estão os produtos que registraram os maiores aumentos nos últimos meses. 

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